“Combater o desperdício” e “agilizar a informação”, tornar o “SNS mais eficiente” através da “partilha de dados em rede” o que irá ajudar à “sustentabilidade” do sistema são algumas das ideias-chave expressas durante a realização da primeira reunião de trabalho sobre “Sistemas de Informação e a Plataforma de Dados da Saúde no Serviço Nacional de Saúde”, que se realizou no último dia de janeiro na Escola Superior de Tecnologias da Saúde, situada no Parque das Nações em Lisboa.
Numa organização conjunta da CIC – Comissão para a Informatização Clínica e da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, o encontro contou com a presença do Ministro da Saúde (sessão de abertura) e do Secretário de Estado da Saúde (sessão de encerramento) e juntou mais de 150 profissionais, desde de diretores clínicos a técnicos de informática.
O Ministro Paulo Macedo abriu a sessão de trabalho enfatizando a importância da reorganização dos diferentes serviços de informação que estão a operar no SNS, que ainda não permitem a partilha de dados e consequente eficiência de todo o sistema. Realçando que o “Desafio à Mudança” é um dos pilares prioritários do Governo, Paulo Macedo sublinhou a importância da Plataforma dos Dados da Saúde (PDS), considerando a sua implementação essencial para a sustentabilidade do SNS.
A primeira reunião de trabalho com os dirigentes clínicos e técnicos informáticos das diferentes instituições de saúde que compõem o SNS teve como objetivo debater e apresentar estratégias para tornar possível a comunicação entre as diferentes aplicações informáticas que estão a ser utilizadas, de forma a conseguir criar uma base de dados nacional que recolha os dados clínicos relativos a cada utente.
A centralização destes dados na Plataforma de Dados da Saúde (PDS) tornará possível a partilha de informação entre as diferentes entidades do SNS. O projeto prevê que no futuro seja possível obter informação clínica sobre um doente em qualquer uma das instituições que integram o SNS.