A Receita Sem Papel entrou em vigor na Região Autónoma dos Açores, no dia 30 de janeiro. Arrancou, nesta primeira fase, nos centros de saúde da ilha Terceira.
A Secretaria Regional da Saúde tem colaborado ativamente em todo o processo de implementação, que pela sua complexidade requer adaptações e intervenções em diferentes sistemas informáticos. Além de reduzir custos e eliminar a circulação do papel, a desmaterialização da receita médica apresenta outras vantagens, claras e inequívocas, para cidadãos, médicos prescritores e farmácias, nomeadamente ao nível da segurança, comodidade e simplificação de procedimentos.
Obrigatória desde 1 de abril de 2016 no continente, a receita eletrónica é um caso de sucesso, obtendo quase a totalidade da percentagem de receituário emitido pelas entidades do sistema de saúde público e privado. Na Região Autónoma da Madeira esteve em período experimental entre 1 de outubro e 31 de dezembro de 2016, tornando-se obrigatória a 1 de janeiro de 2017.
No arquipélago dos Açores, estima-se que a implementação da prescrição eletrónica desmaterializada fique concluída num período de seis meses, em todos os centros de saúde. Até ao final do ano prevê-se, também, que a receita eletrónica esteja em pleno funcionamento em todos os hospitais açorianos.
Responsável pela Receita Sem Papel, a SPMS continua a desenvolver projetos centrados na desmaterialização de processos, com a finalidade de melhorar a prestação de serviços em Portugal, no que respeita à Saúde.