Os números das receitas médicas sem papel continuam a aumentar, tanto nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), como no setor privado, ultrapassando os 95.5% do total do receituário do país.
Dados do dia 24 de março demonstram que as instituições do SNS se aproximam da total desmaterialização da receita, estando perto dos 100%, enquanto que as instituições privadas já prescrevem mais de 84% de receitas eletrónicas.
Nas ilhas, a adesão dos prescritores tem sido bastante positiva, com tendência para crescer. Na Região Autónoma da Madeira, a prescrição eletrónica desmaterializada de medicamentos já passa os 96%. Nos Açores situa-se acima dos 22%, um valor expressivo tendo em conta que a Receita Sem Papel entrou em vigor a 30 de janeiro na região açoriana.
O mês de março tem apresentado valores bastante elevados, atingindo, em alguns dias do mês, mais de um milhão de receitas eletrónicas. A título de exemplo, no dia 21 de março registaram-se 1.010.881 de receitas médicas sem papel.
Responsável pela implementação da receita eletrónica, a SPMS, EPE continua a ministrar sessões de esclarecimento, nomeadamente dirigidas a pequenos prescritores, de forma a fomentar a sua utilização. Nos dias 27 e 28 de março decorrem sessões, em horário pós-laboral, nas instalações da SPMS, em Lisboa.
Como medida do SIMPLEX + Saúde, a Receita Sem Papel reforça a interoperabilidade no sistema de saúde, incentivando ao avanço da transformação digital. Com diversas vantagens associadas, é um caso de sucesso no setor da Saúde.