A desmaterialização, assente num modelo de sustentabilidade ambiental e financeira, visa otimizar recursos e reduzir a utilização do papel, em particular no Ministério da Saúde. E o futuro passa, inexoravelmente, por implementar uma estratégia focada na sustentabilidade, defendendo a redução do consumo do papel, poupando a floresta e centrando-se em critérios de eficácia e de eficiência. A transformação digital na Saúde segue esta linha.
Projetos como a Receita Sem Papel – uma realidade e caso de sucesso incontornável -, e Exames Sem Papel, já em curso no sistema de saúde, representam um enorme avanço tecnológico e, simultaneamente, um benefício para o ambiente e para o cidadão.
A eliminação do papel em todo o circuito, quer da receita, quer dos exames, pressupõe a obtenção de poupanças financeiras para o Estado, aliadas à diminuição do impacto ambiental negativo, o que se traduz em vantagens para os cidadãos e para o país em geral.
É neste contexto e quadro de governança que é crucial continuar a implementar uma gestão eficiente e cuidadosa, garantindo a otimização de recursos, com a finalidade de criar medidas eficazes de prevenção e redução dos impactos ambientais negativos.
O Registo de Saúde Eletrónico (RSE) contempla esta visão, perseguindo a ambição de assegurar os interesses do SNS e contribuindo, igualmente, para um decréscimo efetivo do uso do papel. Evitando, por ano, milhares de toneladas de papel em circulação, a floresta é poupada, o ambiente sai a ganhar e a qualidade de vida dos portugueses é melhorada.