O Auditório do Hospital Pedro Hispano – ULS Matosinhos foi palco da apresentação do projeto “SNS + Proximidade”, no dia 22 de junho.
Em alinhamento com o Ministério da Saúde, a SPMS está envolvida neste projeto desde o arranque dos primeiros trabalhos, assumindo-o como um desafio, fundamental para a reforma e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde. O Núcleo de Apoio Estratégico (NAE), sob a responsabilidade de Constantino Sakellarides, tem contribuído para a dinamização e avanço do “SNS + Proximidade”.
Abrangendo 4 áreas: Literacia em Saúde; Plano Individual de Cuidados; Doença Aguda e Requalificação de Espaços, esta iniciativa tem como objetivo facilitar o acesso e o percurso dos utentes no SNS, ou seja, alterar o paradigma de relacionamento dos portugueses com o SNS.
A disponibilização de exames e tratamentos nos centros de saúde, como forma de reduzir as idas às urgências e os episódios de internamento são algumas das medidas deste projeto, cujo piloto já decorre na região Norte, no Hospital Pedro Hispano e centros de saúde de Matosinhos, Centro Hospitalar do Porto, Hospital de Santa Maria Maior, em Barcelos, bem como os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) de Gondomar, Porto Ocidental e Esposende/Barcelos.
De forma a promover a literacia em Saúde, a Área do Cidadão do Portal SNS já disponibiliza o acesso à Biblioteca de Literacia em Saúde e a Livros Digitais. O acesso a esta Biblioteca também se encontra na página de entrada do Portal SNS. Pode consultar em www.biblioteca.sns.gov.pt.
A Área do Cidadão disponibiliza, também, novos Planos Individuais de Cuidados que permitem ao cidadão, em conjunto com a sua equipa de saúde, criar um plano com metas bem definidas, tendo como finalidade a promoção da saúde, a prevenção da doença e uma melhoria da qualidade de vida.
Fernando Araújo, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, encerrou a cerimónia de apresentação, sublinhando que o Ministério da Saúde acredita no SNS + Proximidade, que “vale muito pela sua integração” e acrescenta: “Queremos que os utentes tenham um papel mais ativo na gestão da sua doença e saúde, precisamos que estejam mais bem informados e, por sua vez, que os cuidados de saúde primários estejam mais disponíveis para os receber, estabelecendo uma maior relação com os cuidados hospitalares”.
O projeto deverá expandir-se para o resto do país no próximo ano.