Em linha com a estratégia de tornar o Serviço Nacional de Saúde cada vez mais próximo do cidadão, a telemedicina já é hoje uma realidade, com provas evidentes dos ganhos que representa para utentes, profissionais e instituições. Um dos casos de sucesso e de boas práticas é a teleconsulta na área da dermatologia, praticada na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.
Como forma de diminuir as listas de espera nos hospitais para a consulta de dermatologia, que são bastante extensas, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) impulsionou a teleconsulta. E as vantagens estão à vista. Os tempos de espera para uma teleconsulta não são mais de quatro dias, quando a consulta presencial demora, em média, cerca de 90 dias.
Uma diferença que revela claramente as vantagens da TeleSaúde e como contribui para melhorar a prestação efetiva de cuidados ao cidadão. No caso concreto da teleconsulta de dermatologia há uma interação direta entre o médico de família e o médico dermatologista hospitalar, o que permite agilizar procedimentos, bem como chegar mais rapidamente ao diagnóstico e ao tratamento que o paciente deve seguir. Este exemplo de sucesso já serve de modelo na região Centro.
A implementação da TeleSaúde no SNS é apoiada pelo Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS), sob a responsabilidade da SPMS. O CNTS incrementa o debate sobre a partilha de sinergias e de soluções cada vez mais inovadoras entre profissionais de Saúde e instituições.
Consulte o site www.cnts.min-saude.pt.