A desmaterialização do Boletim de Vacinas continua a avançar e mais de metade da população já tem boletim digital. Espera-se que o processo de migração para uma base de dados nacional, dos boletins de vacinas, fique concluído de forma a coincidir com o início do novo ano letivo de 2017/2018.
A complexidade da migração de todos os dados para uma base nacional é grande, uma vez que envolve muitos boletins de vacinas registados em sistemas antigos e, para além disso, muitos portugueses tinham vacinas registadas em mais do que um centro de saúde, devido à mudança de residência ao longo da vida, o que ainda torna a migração mais complexa.
O Boletim de Vacinas digital apresenta diversas vantagens, nomeadamente, redução de custos, evita inconvenientes associados à perda do boletim em papel, facilita a consulta do histórico de vacinação, quer para o cidadão, quer para o profissional de saúde, e melhora a qualidade da informação.
Médicos e enfermeiros conseguem aceder ao registo eletrónico das vacinas em qualquer unidade do Serviço Nacional de Saúde e, numa urgência, por exemplo, pode ser fundamental um médico saber se o doente tem a vacina do tétano em dia.
Para consultar o seu Boletim de Vacinas via online, o cidadão só deve estar registado na Área do Cidadão do Portal SNS. Até ao momento, há cerca de 1,6 milhões de utentes inscritos.