A SPMS, EPE tem contribuído para incentivar o desenvolvimento da telessaúde no sistema de saúde português, através do Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS). E a atividade em telessaúde está a aumentar e a mudar a forma como os profissionais se organizam em torno do doente e da sua família, quebrando as barreiras da distância.
A telemonitorização e as teleconsultas são uma realidade em franca expansão, sobretudo as teleconsultas. Nas 5 regiões de saúde (ARS), cerca de 19 instituições hospitalares mantêm atividade regular em telessaúde, permitido uma maior integração de cuidados com as unidades de cuidados de saúde primários.
A título de exemplo, e segundo dados consultados a 27 de novembro na área da Transparência do Portal SNS, o Centro Hospitalar do Porto realizou, até outubro, 2089 teleconsultas, mais 22% do que o registado no ano anterior. Já o Centro Hospitalar da Cova da Beira realizou mais 66% de teleconsultas até outubro, do que durante todo o ano de 2017.
A atividade em telessaúde desta instituição poderá ainda duplicar até ao final de 2018. Capacitando o doente na gestão conjunta da sua doença com os profissionais de saúde e facilitando a comunicação e articulação entre profissionais, a telessaúde melhora a acessibilidade e a qualidade da prestação de cuidados ao cidadão, representando uma mais-valia para todo o sistema de saúde.
Através da coordenação, regulação e prestação de serviços, o CNTS, sob a responsabilidade da SPMS, EPE, irá continuar a promover a telessaúde e a adoção de boas práticas, tendo como veículos privilegiados a partilha de informação e de conhecimento.