Decorrido um ano, após transferência das competências de gestão e exploração do Centro de Controlo e Monitorização do SNS (CCM-SNS) para a SPMS, assinalado a 01 de julho, o balanço é claramente positivo, com números bastante motivadores.
Neste primeiro ano, a internalização do CCM-SNS aponta para uma redução genérica dos custos com a operação. A integração do CCM-SNS, na SPMS, consubstanciou um projeto desafiante, pleno de risco e incertezas.
A edificação da capacidade implicou, num primeiro momento, a necessidade de contratar os recursos para a operação e gestão, passando pela contratualização dos contratos necessários à manutenção corretiva de um centro que trata 8 milhões de documentos por mês, representando, aproximadamente, 190 milhões de euros por mês.
Para além da conferência das cinco áreas de prestação do SNS (Medicamentos vendidos em farmácias comunitárias, Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Cuidados Continuados Integrados, Cuidados de Diálise e Cuidados Respiratórios Domiciliários), foi possível arrancar com uma nova área de conferência, no âmbito de um projeto-piloto do Estado, relativa aos tratamentos termais.
Resultante das sinergias tecnológicas e do know-how existente na SPMS, no que respeita à transformação digital dos processos, foi possível, ainda, avançar com a desmaterialização das prescrições na área dos MCTD. Este processo teve início em 2018 e, atualmente, já conta com uma percentagem de desmaterialização superior a 20%.
Na prossecução da sua visão, de ser uma entidade de referência, o CCM-SNS pretende continuar a consolidar a operação, estando em execução o plano de investimento aprovado, de forma a possibilitar a renovação tecnológica e a desenvolver projetos que traduzam o aumento da qualidade do serviço, a criação de valor para os stakeholders e, simultaneamente, reduzam, ainda mais, os custos operacionais.