“Um projeto de desmaterialização não é informático, é um projeto de alteração de processos”, realçou Henrique Martins, Presidente do Conselho de Administração da SPMS, no dia do primeiro exame sem papel com assinatura digital. Um ano depois do arranque, o que mudou?
Mudaram os números que representam um avanço significativo na transformação digital do setor da Saúde, contribuindo para a desburocratização e redução de desperdício na prestação de MCDT, uma maior segurança para todos os intervenientes, maior literacia digital e rapidez no acesso aos resultados dos exames.
Hoje, temos 1.623 locais de prescrição, com 7 058 médicos a prescrever:
- 16.256.301 exames de forma desmaterializada
- 3.110.775 requisições de exames em formato desmaterializado
- 4 578 tratamentos termais para comparticipação pelo SNS
Na prestação de exames, até à data, são 1 579 369 utentes distintos com requisições sem papel e 10.249.644 exames já prestados de forma desmaterializada. Relativamente à partilha de resultados, 1.991.720 foram partilhados através do Registo de Saúde Eletrónico, disponíveis para consulta na Área do Cidadão.
No que diz respeito aos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) são 324 que já prescrevem sem papel, distribuídos da seguinte forma: 16 pertencem à ARS Algarve, 38 inserem-se na ARS do Alentejo, 84 integram a ARS Centro, 81 na ARS LVT e a ARS Norte conta com 104.
Iniciativa importante do Ministério da Saúde, “Exames Sem Papel” é um projeto de enorme complexidade, abrangendo muitos prestadores e diferentes tipologias de exames, que visa a desmaterialização da requisição, efetivação e faturação de MCDT, assegurando que toda a informação acompanha, em suporte digital, o utente. Saiba mais em: examessempapel.spms.min-saude.pt.