A SPMS promoveu um workshop para médicos de família, no âmbito da ativação e validação do Resumo de Saúde, que decorreu nas suas instalações em Lisboa, ontem, dia 22 de outubro.
O objetivo deste workshop foi a formação e divulgação, aos profissionais de saúde, deste serviço disponível desde julho passado para os cidadãos na Área do Cidadão do Portal SNS, integrada no Registo de Saúde Eletrónico (RSE).
O Resumo de Saúde é constituído por um conjunto de dados registados nos sistemas de informação do SNS, integrados com o RSE. Agrega informação clínica de forma automática, que deve ser validada por um médico e destina-se a ser consultada por profissionais de saúde. Assim, o Resumo de Saúde inclui informação clínica necessária para a prestação de cuidados: identificação do utente, unidade de saúde, médico de família, alergias, vacinas, medicação crónica, diagnósticos médicos, procedimentos e dispositivos médicos.
O profissional de saúde pode visualizar todos os registos efetuados pelo utente na sua Área do Cidadão, bem como os contactos feitos nas diversas instituições de saúde do país, mediante autorização do próprio cidadão.
No que concerne ao projeto de âmbito internacional, os cidadãos dos Estados-Membros aderentes que viajam para países dentro da Europa terão acesso a serviços de saúde transfronteiriços, incluindo o Resumo de Saúde Eletrónico (Patient Summary).
“A inovação está no formato digital”, em que, na prática, se um cidadão português precisar de cuidados de saúde urgentes no Luxemburgo, Malta ou Croácia, o médico pode requisitar a visualização do Resumo de Saúde Eletrónico do cidadão português, facilitando o acesso a informações de saúde do paciente, sem a dificuldade da barreira linguística.
Para isto, o cidadão precisa de ativar o seu Resumo de Saúde na Área do Cidadão do Portal SNS e obter a validação do mesmo pelo seu médico de família. Para validar o Resumo de Saúde dos seus pacientes, os médicos de família devem aceder ao RSE – Área do Profissional.
O serviço Resumo de Saúde Eletrónico estará disponível em Portugal até ao final deste ano para cidadãos checos e malteses que necessitem de cuidados de saúde urgentes em Portugal, e para cidadãos portugueses que requeiram cuidados de saúde urgentes no Luxemburgo, Malta e Croácia.