A SPMS é a entidade responsável pela transição digital da saúde, que abrange 117 projetos, entre os quais, a uniformização dos sistemas de informação nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em curso no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O tema foi destaque no jornal Expresso, num artigo publicado na passada sexta-feira, dia 24 de fevereiro.
A nova versão do sistema SClínico CSP, a substituição do SINUS, a melhoria no atendimento telefónico através do SARA — Sistema de Atendimento e Resposta Ágil, que regista o número de telefone do utente e permite devolver a chamada, e o envio automático de SMS a alertar o utente da consulta agendada integram a estratégia de uniformização que decorre nos Cuidados de Saúde Primários.
O projeto visa a substituição dos sistemas de informação em três fases. A primeira é a uniformização dos sistemas de informação em todos os centros de saúde. A segunda é a consolidação e evolução tecnológica da solução, agregando os dados de vários centros de saúde numa única base de dados do ACES e elevando a versão dos vários componentes tecnológicos. “É nesta fase que se procede à substituição da parte administrativa do sistema, eliminando a aplicação que era usada desde os anos 90, o SINUS”, explica Luís Goes Pinheiro, presidente da SPMS. A terceira fase é a melhoria da usabilidade do sistema para todos os profissionais, agilizando processos desnecessários e mais burocráticos.
“A cobertura desta medida, a nível nacional, já se encontra em cerca de 25%, cerca de 2,6 milhões de utentes”, acrescenta Luís Goes Pinheiro. Abrange 11 agrupamentos de centros de saúde, 10 na região de Lisboa e Vale do Tejo e um no Norte.
A conclusão desta medida está planeada para o primeiro semestre de 2024.
Pode ler o artigo completo no Semanário Expresso: Passou a receber SMS do centro de saúde? Foi o PRR.