“Não falte. Esta consulta pode fazer falta a outra pessoa.” é como termina a SMS enviada no dia do agendamento e dois dias antes da consulta ou rastreio nos Cuidados de Saúde Primários (CSP). Mais de 4 milhões de mensagens já foram enviadas.
O sistema de envio de mensagens é possível desde setembro de 2022 para os utentes do SNS com marcação de consultas médicas, de enfermagem, rastreios do cancro do colo do útero, de saúde visual infantil ou de retinopatia diabética. Mais recentemente, também para agendamentos em Psicologia, Nutrição, Assistência Social e outras especialidades asseguradas pelas Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP), como a Medicina Dentária, Higiene Oral, entre outras. O objetivo é o mesmo: reduzir a taxa de faltas aos agendamentos feitos nos centros de saúde.
Com a substituição dos sistemas de informação nos CSP, a medida, que começou a ser implementada nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) da região de Lisboa e Vale do Tejo, avançou para a região Norte e continua a expandir-se, progressivamente, ao resto do país.
Evitar que os utentes faltem ou que avisem com antecedência que irão faltar, possibilitando o reagendamento da consulta, é o principal objetivo desta medida que se insere nos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a Transição Digital na Saúde executados pela SPMS.