A primeira teleconsulta em Balcão SNS 24 num estabelecimento prisional aconteceu há 1 ano. Realizou-se no Estabelecimento Prisional de Sintra e, desde então, tem permitido o acesso da população reclusa a teleconsultas em qualquer unidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Este momento foi testemunhado pelo secretário de Estado da Saúde da altura, António Lacerda Sales, e pela ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, que considerou 14 de julho “um dia histórico”.
A abertura de Balcões SNS 24 em juntas de freguesia, câmaras municipais, espaços do cidadão e estabelecimentos residenciais continua a aumentar. No total, são 378 no país, dos quais 52 em estabelecimentos prisionais e centros educativos.
O Balcão SNS 24 é o canal de acesso dos utentes reclusos à teleconsulta e funciona como via de inclusão social e digital, que aproxima o cidadão recluso dos serviços de saúde. Reduzir o número de deslocações, promover a capacitação do cidadão na gestão da sua saúde e doença, bem como otimizar a gestão de recursos no SNS são algumas das principais vantagens da teleconsulta.
O projeto Balcão SNS 24 teve início em dezembro de 2020, com o propósito de facilitar o acesso aos serviços digitais do SNS, de forma segura, eficiente e com qualidade, a todas as pessoas, sobretudo a quem tem menos literacia sobre o sistema de saúde. Já foi possível realizar mais de 17 mil atendimentos, dando resposta aos vários serviços disponíveis, nomeadamente marcação de consultas, renovação da medicação crónica, consulta de resultados de exames, entre muitos outros.
A teleconsulta em estabelecimentos prisionais resulta da parceria entre o Ministério da Saúde, através da SPMS, e o Ministério da Justiça, através da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, para melhorar a acessibilidade à prestação de cuidados de saúde dos cidadãos reclusos.