O vogal executivo do Conselho de Administração da SPMS, Luís Miguel Ferreira, defendeu a introdução de tecnologias emergentes, como o Blockchain, na agenda da transição digital, num encontro que decorreu esta quinta-feira, 9 de novembro, em Leiria.
No painel de discussão dedicado à saúde, Luís Miguel Ferreira enfatizou a oportunidade gerada pelo PRR e o que está a acontecer no contexto do Espaço Europeu de Dados de Saúde. Para o vogal, “faz sentido introduzir na agenda da transição digital a questão de tecnologias emergentes, como é o Blockchain, tanto mais que a questão dos dados e da sua governação assume um papel central em todos os setores, particularmente na saúde”.
Com o consórcio Blockchain.PT, hoje apresentado publicamente, pretende-se criar uma fileira nacional, com a visão da importância da tecnologia enquanto motor de inovação e o objetivo de aproveitar as oportunidades de negócio globais geradas por essa tecnologia. Visa colocar Portugal entre os líderes europeus nesta tecnologia, ajudando o país a ser mais digital.
O consórcio junta 56 organizações (24 empresas, 15 ENESII – entidades não empresariais no sistema de I&I, duas associações, cinco entidades públicas e dez parceiros associados), sob a liderança da VOID Software, organizadas em 6 WP verticais (Agricultura e Agroalimentar; Saúde; Territórios Sustentáveis e Inteligentes; Desporto Lazer e Cultura; Nova Economia do Conhecimento; Gestão de Ativos Digitais) e 4 WP horizontais (Gestão; Capacitação; Inovação e Disseminação; Interoperabilidade).
A apresentação pública do consórcio Blockchain.PT foi promovida pela plataforma TICE.PT – Polo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica e pela empresa VOID Software, com o objetivo de assinalar o lançamento da agenda Blockchain.PT, identificando projetos, tecnologias inovadoras e oportunidades, fomentando o networking.
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