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SONHO V2 deverá cobrir todo o SNS até final de 2024

23 instituições deverão receber, ao longo deste ano, a suite hospitalar – SONHO v2/SClínico, contribuindo para reforçar a interoperabilidade e a integração de cuidados. PRR tem contribuído para a rapidez do processo, garantindo a infraestrutura tecnológica de suporte à migração.

A SPMS prevê implementar a suite hospitalar – SONHO v2/SClínico e LIGHT (plataforma de interoperabilidade) – em todas as entidades do SNS, até ao final de 2024.

Iniciado em 2013, o processo de migração e consolidação para a versão 2 do SONHO e SClínico, sistema de cuidados hospitalares de suporte ao serviço administrativo e clínico, já foi concluído em 25 instituições do SNS. Este ano, a SPMS prevê efetuar a migração em 23 entidades, ficando assim todo o universo do SNS coberto por este sistema.

O SONHO v2 representa uma relevante evolução tecnológica nas bases de dados de informação clínica, que em muitos hospitais já se encontravam obsoletas. O sistema permite informatizar circuitos funcionais (muitos, atualmente, existem apenas em suporte de papel) e viabiliza a interoperabilidade entre sistemas de informação.

Reforça-se, assim, as condições para a integração de cuidados e garante-se uma melhoria significativa na qualidade, acesso e segurança dos dados clínicos dos utentes. Permite, por exemplo, a interoperabilidade com as aplicações móveis que muitos hospitais têm vindo a disponibilizar aos seus utentes. 

Neste processo de mudança, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem desempenhado, um papel fundamental, uma vez que permitiu à SPMS reforçar a infraestrutura e acrescentar esta oferta às unidades do SNS.

A migração do SONHO v1 para SONHO v2 é um processo de grande complexidade tecnológica, que implica uma articulação coordenada entre a SPMS e as instituições. Tem uma duração mínima estimada de três meses.

Para garantir a correta migração de dados, sem causar impacto no funcionamento de cada entidade, as equipas da SPMS garantem um acompanhamento de proximidade em todas as fases do processo de transição, dando apoio direto e a formação necessária a todos os profissionais envolvidos. A formação, que tem a duração de 25 horas, é replicada conforme a dimensão da entidade e conta com o apoio da Academia SPMS.

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