Os desafios e contributos da tecnologia para humanizar os cuidados de saúde em Portugal foram o mote da intervenção de Luís Miguel Ferreira, vogal executivo da SPMS, na iniciativa organizada pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-NOVA), no dia 2 de outubro, na abertura da 6ª edição da Academia para a Capacitação das Associações de Doentes (ACAD).
O dirigente da SPMS participou na mesa-redonda moderada pela jornalista Vera Lúcia Arreigoso, na qual se falou sobre “Tempo, Espaço e Gesto: desenvolver e humanizar em saúde”, procurando compreender em que medida as associações de doentes, os profissionais de saúde, a academia, entre outros intervenientes, podem contribuir para um sistema de saúde que se pretende, cada vez mais, centrado na pessoa.
“A SPMS está a desenvolver tecnologia”, realçou Luís Miguel Ferreira, dando nota de algumas das iniciativas inovadoras que marcam a diferença na vida das pessoas. Falou sobre a relevância da Inteligência Artificial, da robótica e da telemonitorização nos cuidados de saúde, no fundo, “adequar a tecnologia para humanizar os cuidados de saúde” e dos esforços contínuos que a SPMS desenvolve para entregar mais e melhores serviços que contribuam para esta humanização dos cuidados.
Destacou, ainda, os avanços da desmaterialização no setor, a importância da literacia em saúde, nomeadamente os balcões SNS 24, projeto que permite facilitar o acesso aos serviços digitais e de telessaúde entre os cidadãos e os profissionais do SNS, através da criação de condições de redução de barreiras e maior proximidade.
A mesa-redonda contou com as participações de Ana Sampaio, presidente da Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, Colite Ulcerosa e Doença de Crohn, de Delfim Rodrigues, coordenador do Programa Nacional de Implementação das Unidades de Hospitalização Domiciliária nos hospitais do SNS, e participou também a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar. A 6ª Edição da ACAD é um projeto promovido pela ENSP-NOVA, com o apoio da Roche.