No próximo dia 10 de setembro de 2025, no Salão Nobre da Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, será oficialmente lançada a Linha Nacional de Prevenção do Suicídio e Apoio Psicológico, no âmbito do evento “Pedir Ajuda é o Primeiro Passo” e do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.
Este encontro reunirá profissionais de saúde, cidadãos, jornalistas, dirigentes e entidades parceiras para apresentar este novo serviço de apoio imediato, debater estratégias inovadoras de prevenção e explorar as oportunidades do digital na promoção da literacia em saúde mental.
O Portal SNS ultrapassou os 30 000 000 de visualizações. Assumindo-se como “a porta de entrada” para outros portais, tem reforçado a sua importância junto dos cidadãos, ao longo de três anos e meio de atividade ininterrupta.
30 milhões de visualizações provam que é uma referência
para os portugueses que procuram rigor, atualidade, transparência e qualidade
informativa relacionada com o setor da Saúde e, particularmente, com o Serviço
Nacional de Saúde. Num único local, toda a informação fidedigna agregada.
Promotor de literacia digital em Saúde, assume-se como
uma ferramenta de comunicação e interação entre cidadãos, profissionais e
entidades de saúde, que disponibiliza várias funcionalidades, serviços digitais
e conteúdos diferenciadores. Tornar o SNS mais próximo do cidadão é uma prioridade
do Portal SNS.
A transparência é uma das suas
áreas-chave, permitindo aceder ao conjunto de dados subjacentes às operações e
transações que decorrem no âmbito das atividades das entidades de saúde,
relativamente a quatro indicadores: Acesso; Saúde dos Portugueses; Eficiência e
Qualidade.
Com mais de dois milhões de inscritos, a
Área do Cidadão representa, também, uma parte fulcral desta plataforma online desenvolvida pela SPMS – Serviços Partilhados do
Ministério da Saúde, EPE.
Para melhor servir todos os cidadãos, o Portal SNS vai
continuar a evoluir!
A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra acolheu a iniciativa “Dados + Perto”, promovida pela SPMS, no dia 21 de outubro. Dirigida a profissionais de saúde, teve como principal objetivo reforçar a proximidade e o conhecimento sobre as soluções de Business Intelligence (BI) oferecidas pela SPMS, nomeadamente BI Hospitalar, BI RSE SIGA e o novo Portal dos Tempos de Espera.
Nesta sessão, as ferramentas digitais desenvolvidas pela SPMS ganharam voz, mostrando como o dia a dia dos profissionais, particularmente médicos, enfermeiros e gestão hospitalar, pode ser mais ágil, informado e conectado, transformando informação em ação no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Conduzida pela Unidade de Advanced Analytics & Intelligence da SPMS, contou com as intervenções de Pedro Fradinho Marques, coordenador, Ana Lopes, Mei Li Lourenço, Joana Bispo e Fernando Cabral. As equipas do Departamento de Gestão e do Departamento de Transformação e Inovação Digital da ULS de Coimbra ajudaram a preparar a sessão.
“Dados + Perto” demonstrou as potencialidades das ferramentas de BI que permitem otimizar processos, melhorar a gestão da informação e facilitar a tomada de decisão nos cuidados de saúde em contexto hospitalar.
Durante a sessão, foram ainda recolhidas sugestões de melhoria, designadamente para o aperfeiçoamento de dashboards e indicadores clínicos, reforçando o compromisso da SPMS com a melhoria contínua e a inovação centrada no utilizador. Assistiram à sessão, presencial e remotamente, cerca de 100profissionais de saúde.
Integrada num ciclo de sessões que tem percorrido as ULS de todo o país, a iniciativa “Dados + Perto” pretende aproximar os profissionais das ferramentas digitais, desenvolvidas pela SPMS, que dão suporte à atividade hospitalar. Simultaneamente, é um espaço para esclarecer dúvidas e recolher contributos para novos desenvolvimentos, assegurando a evolução das soluções tecnológicas de forma alinhada com as necessidades reais das instituições de saúde.
Com esta iniciativa, a SPMS evidencia a sua aposta na inovação digital na saúde e na colaboração interinstitucional, num esforço conjunto para modernizar a gestão, promover a transparência e valorizar a utilização de dados como instrumento estratégico para a melhoria dos cuidados prestados.
“Dados + Perto” irá continuar a percorrer o país, promovendo a partilha de conhecimento e a valorização do uso de dados para transformar e modernizar o SNS.
A SPMS, EPE publicou, no dia 23 de outubro de 2025, o Concurso Público Internacional para a formação do Acordo-Quadro com a referência 1746/2025 para fornecimento de Medicamentos do grupo do sangue, na área da saúde.
O presente procedimento engloba anticoagulantes, usados na profilaxia de tromboses ou da extensão de trombos já existentes; antiagregantes plaquetários; fibrinolíticos, indicados nas primeiras horas do enfarte agudo do miocárdio; antianémicos (compostos de ferro, medicamentos para o tratamento das anemias hemolíticas, hipolíticas e magaloblásticas); estimulantes da hematopoiese, e antihemorrágicos.
Tendo por objetivo selecionar fornecedores qualificados para o fornecimento dos bens em apreço para a área da saúde, este Concurso Público Internacional encontra-se na fase de receção de propostas até ao dia 19 de novembro de 2025.
O procedimento encontra-se publicado e disponível na plataforma eletrónica de contratação pública em www.comprasnasaude.pt.
Com o arranque da campanha de vacinação sazonal contra a gripe e a COVID-19, a SPMS, através do Centro de Controlo e Monitorização do Serviço Nacional de Saúde (CCMSNS), desempenha um papel determinante no controlo, receção e conferência de faturas emitidas pelas farmácias.
Desde o início da campanha, a 23 de setembro, o CCMSNS já registou 742.336, 00 euros em valores rececionados, correspondentes a 2.318 faturas emitidas pelas farmácias comunitárias, o equivalente a aproximadamente 250 mil inoculações realizadas no primeiro mês.
Com cerca de 2.500 farmácias aderentes, a campanha tem vindo a decorrer com normalidade, permitindo vacinar pessoas entre os 60 e os 84 anos, exceto em casos de reações adversas graves ou hipersensibilidade a vacinas anteriores. À semelhança do ano anterior, cada administração de vacina contra a gripe ou contra a COVID-19 é remunerada em 3 euros.
O CCMSNS assegura o controlo, a receção e a conferência das faturas, garantindo transparência e eficiência. Assegura ainda que os pagamentos às entidades participantes são processados com rigor e que o investimento público na vacinação é realizado de forma responsável.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) divulgou o Relatório de Atividades de 2024 no passado mês de julho. O relatório revela 332 processos de violação de dados pessoais, a maioria relacionada com o princípio da confidencialidade.
A CNPD divulgou o Relatório de Atividades de 2024 no passado mês de julho. Este relatório refere que, no decurso do último ano, foram abertos 332 processos de violação de dados pessoais (data breach).
Dos incidentes reportados, 259 relacionaram-se com o princípio da confidencialidade, o qual impõe que os dados pessoais são “tratados de uma forma que garanta a sua segurança, incluindo a proteção contra o seu tratamento não autorizado ou ilícito e contra a sua perda, destruição ou danificação acidental”, em conformidade com o disposto na alínea f) do artigo 5.º do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD).
Este é o tipo mais comum de violação de dados, associado a ataques cibernéticos, falhas de segurança ou mesmo ações humanas involuntárias.
Integridade e disponibilidade: riscos cumulativos
A CNPD chama a atenção para outros dados relevantes, indicando que 64 casos afetaram a integridade dos dados e 55 afetaram a sua disponibilidade, muitas vezes de forma cumulativa. Isso mostra que os riscos não se limitam ao acesso indevido, mas também à manipulação ou destruição indevida dos dados.
Um compromisso contínuo
O relatório da CNPD apresenta-se como mais do que um balanço estatístico, traduzindo-se num instrumento de diagnóstico de pontos de melhoria, para alcançar a maturidade das organizações em matéria de proteção de dados. O crescente número de violações demonstra que as ameaças estão em constante evolução e que os princípios fundamentais do RGPD devem ser tratados de forma integrada.
Promover a segurança da informação é também promover o respeito pelos direitos dos cidadãos numa sociedade cada vez mais digital. É urgente transformar a cultura organizacional passando da mera reação a incidentes para a prevenção ativa e estratégica.
A SPMS, enquanto Central de Compras da Saúde, procedeu à aquisição do anticorpo monoclonal para a campanha de imunização sazonal contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que arrancou a 16 de setembro.
Está a decorrer a campanha sazonal de imunização contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), em Portugal, referente ao outono-inverno de 2025-2026, que tem por objetivo proteger recém-nascidos e lactentes, especialmente os que apresentam fatores de risco para infeção grave.
No âmbito desta campanha, a SPMS procedeu à aquisição do anticorpo monoclonal para 49 entidades de saúde do país, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. O valor total adjudicado é superior a 15 milhões de euros.
A campanha visa a prevenção de doença das vias respiratórias inferiores causada pelo VSR em recém-nascidos e lactentes, durante a sua primeira época do VSR, e em crianças até aos 24 meses de idade que permanecem vulneráveis a doença grave pelo VSR, durante a sua segunda época do VSR.
A imunização decorre em maternidades, cuidados de saúde primários e hospitais até 31 de março de 2026.
A Academia SPMS desafia os profissionais do Ministério da Saúde / SNS a reforçarem as suas competências interpessoais com o programa “FORCARE – Formação em Comunicação Avançada e Resolução Estratégica”. As inscrições decorrem até ao dia 31 de outubro.
O programa, que decorre nos formatos à distância e presencial, foi concebido para quem procura comunicar com mais impacto, gerir situações complexas e liderar equipas de forma eficaz. A formação irá realizar-se entre os dias 11 e 28 de novembro.
Destinada a dirigentes superiores e intermédios das entidades do Ministério da Saúde / SNS, esta formação destaca-se pela integração de estratégias de comunicação assertiva, negociação e liderança em ambiente clínico, elementos essenciais para a tomada de decisão e para a qualidade da prestação de cuidados.
Mais do que uma formação, o programa FORCARE é uma experiência transformadora, que alia técnicas avançadas de comunicação, gestão emocional e estratégias de resolução de conflitos, essenciais para o sucesso em ambientes clínicos exigentes.
Ainda este mês, com data-limite de inscrição até 26 de outubro:
Formação: Inteligência Emocional (Porto)
Data: de 7 a 19 novembro de 2025 (15 horas)
Formato: Presencial (instalações da SPMS, na Rua do Breiner n.º 121, Porto)
A Academia SPMS disponibiliza um conjunto alargado de ações no formato digital learning, concebidas para apoiar a capacitação digital dos profissionais do SNS. A data-limite de inscrição é 28 denovembro (inscrições limitadas):
A SPMS, através da Central de Compras da Saúde, desenvolveu um Sistema de Aquisição Dinâmico (SAD) para a área da cibersegurança. O procedimento já entrou em vigor e está em fase de submissão de propostas.
No contexto europeu, em rápida transformação, há cada vez mais diretivas, como a Network and Information Security Directive (NIS2), que impõem exigências em matéria de resiliência digital à cadeia de abastecimento das organizações. Foi neste âmbito que a SPMS criou o SAD para serviços de cibersegurança.
Ao abrigo deste procedimento (SAD), que entrou em vigor em setembro, está a decorrer o levantamento de necessidades para a preparação de um procedimento agregado, com vista à contratualização de serviços de cibersegurança, para aquelas entidades que voluntariamente entendam aderir ao mesmo. Será uma contratação mais eficiente e robusta de soluções de segurança digital para todo o setor.
A diretiva europeia foi criada com o objetivo de reforçar a cibersegurança nos Estados-Membros, focando-se em combater ameaças cibernéticas. Exige que as organizações de setores essenciais, como a Saúde, adotem uma postura proativa na proteção das suas infraestruturas digitais, incluindo a gestão de riscos associados a prestadores externos.
É neste contexto que o SAD se revela particularmente estratégico, ao disponibilizar um conjunto diversificado de perfis e serviços especializados, previamente qualificados segundo critérios técnicos rigorosos.
Inovador, este SADpermitirá às entidades do Ministério da Saúde / Serviço Nacional de Saúde gerir a sua cadeia de abastecimento no domínio da cibersegurança, com maior segurança, transparência e previsibilidade.
Representa um reforço da capacidade das entidades, que passam a dispor de um acesso estruturado, célere e tecnicamente qualificado a serviços especializados, sendo uma condição essencial para dar resposta às novas exigências regulamentares previstas na NIS2.
SAD é um instrumento especial de contratação pública que viabiliza contratos de aquisição ou locação de bens ou serviços de uso corrente repetidos no tempo. Permite a adesão de novos concorrentes durante todo o seu prazo de vigência, cuja duração máxima é de quatro anos.
A SPMS encontra-se a desenvolver o Registo de Saúde Eletrónico Único (RSEu), um projeto estruturante para a transformação digital na saúde. Neste âmbito, estão em consulta pública, até 9 de novembro, os catálogos de Gastrenterologia, Pneumologia e Urologia.
O Registo de Saúde Eletrónico Único (RSEu) é um projeto estruturante para a transformação digital na saúde em Portugal. No âmbito deste projeto, a SPMS está a preparar um conjunto deserviços digitais de acesso a dados de saúde, entre os quais o Serviço Digital de Acesso e Partilha de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.
Este serviço permitirá a partilha e o acesso a exames de imagem médica e aos seus respetivos relatórios, promovendo uma maior integração e eficiência na prestação de cuidados de saúde.
Com vista à correta implementação deste serviço, o Centro de Terminologias Clínicas desenvolveu os seguintes catálogos normalizados:
Estes catálogos contêm uma lista normalizada de procedimentos e a sua adoção está prevista numa futura revisão da Portaria n.º 207/2017, de 11 de julho, que aprova os regulamentos e as tabelas de preços das instituições e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A consulta pública relativa a estes catálogos, que decorre até ao dia 9 de novembro, tem o objetivo de promover a participação ativa de todas as partes interessadas.
A Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULSRA) utiliza a Plataforma Telecuidados SNS no projeto de seguimento de Grávidas Hipertensas. Desenvolvida pela SPMS, esta plataforma permite um acompanhamento mais próximo da grávida hipertensa.
Com uma Unidade de Cardiologia dinâmica e inovadora, a ULSRA tem vindo a utilizar a plataforma Telecuidados SNS no seu projeto de Grávidas Hipertensas.
Mesquita Bastos, cardiologista que criou este projeto, inscreve as utentes e indica quais os parâmetros a medir e com que frequência, disponibilizando um dispositivo que permite a medição da tensão arterial.
A plataforma possibilita ainda a definição de regras de alertas, para que a equipa médica possa ser notificado caso algum parâmetro atinja valores anómalos.
Plataforma permite estruturação dos dados recolhidos pelas utentes
A utilização da plataforma de Telecuidados SNS permite a estruturação dos dados recolhidos pelas utentes, bem como uma monitorização mais próxima. Além disso, as utentes sentem-se mais acompanhadas pela sua unidade de saúde e, em particular, pelo profissional que as acompanha.
Esta plataforma permite também a visualização da informação da grávida pela equipa multidisciplinar que a segue, composta por ginecologistas, cardiologias e endocrinologistas.
Telecuidados melhora qualidade e segurança dos cuidados
O programa exemplifica como a Telecuidados SNS pode ser colocada ao dispor dos profissionais de saúde, de forma a aumentar a qualidade e a segurança nos cuidados prestados, permitindo informação estruturada e atempada.
A utilização desta plataforma resulta em ganhos em saúde em várias dimensões, entre as quais:
Aumento do acesso e qualidade dos cuidados de saúde;
Democratização na utilização da ferramenta, através do acesso de equipas multidisciplinares, ao mesmo grupo de utentes;
Aumento da capacidade do serviço, através da otimização de recursos, priorizando os utentes que necessitam de mais cuidados presenciais;
Melhor gestão de recursos disponíveis, permitindo reconhecer sinais de degradação da saúde, diminuindo, consequentemente, internamentos evitáveis.
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