Promovido pela Academia da SPMS, decorreu no dia 10 de março, em formato exclusivamente online e a partir da sede da SPMS, em Lisboa, o seminário “Modelos de gestão de risco no combate à fraude e corrupção | Novas abordagens no contexto do PRR”.
Pautando-se pela qualidade e pertinência das temáticas apresentadas, o evento reuniu um leque de prestigiados oradores e peritos, que dinamizaram as sessões através da abordagem de diversas perspetivas e estratégias diferenciadoras, permitindo partilhar conhecimento, informação e experiências em matéria de prevenção da fraude e corrupção no setor da saúde. A adesão ao seminário foi bastante elevada, contando com cerca de três centenas de participantes.
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Na sessão de abertura, o Presidente do Conselho de Administração da SPMS, Luís Goes Pinheiro, sublinhou a importância da promoção da transparência e da integridade da ação pública, nomeadamente no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Posteriormente, o Inspetor-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), Carlos Caeiro Carapeto, deixou algumas notas sobre o trabalho e as principais atividades desenvolvidas nesta organização, desde o ano de 2020, salientando a relevância da comunicação dos resultados das ações de inspeção e auditoria nas entidades da saúde.
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O primeiro dos quatro painéis deste seminário, subordinado ao tema “Importância da ciência de dados e da gestão de risco, no combate à fraude e à corrupção”, contou com a participação do Vogal Executivo da SPMS, Ponciano Oliveira, seguindo-se o segundo painel relativo à “Avaliação de risco partilhada, como instrumento de gestão, auditoria e fiscalização”.
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No período da tarde foram debatidos temas sobre os “Modelos de governação e partilha de dados. Políticas de partilha de dados para efeitos de auditoria e combate à fraude. Informação sobre transparência” e sobre os “Os novos riscos associados ao PRR”, tendo sido evidenciada a importância das ações colaborativas entre os organismos e as instituições de saúde na monitorização do combate à corrupção e fraude, e salientados os desafios associados à auditoria e à gestão no âmbito do PRR, bem como os desafios da transformação digital, designadamente na partilha de dados.
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Na sessão de encerramento, assegurada pela Vogal Executiva da SPMS, Sandra Cavaca, ficou claro que a boa governança dos dinheiros públicos, com enfoque nas novas problemáticas associadas à execução do PRR, constituiu o denominador comum deste seminário, que, através da apresentação de estratégias, mecanismos de controlo e modelos de combate à fraude no setor da saúde, se traduziu num valioso contributo de esclarecimento sobre boas práticas no contexto do PRR.
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