A SPMS acompanhou, no terreno, o processo de implementação da Receita Sem Papel na Região Autónoma da Madeira, que esteve em período de utilização experimental entre 1 de outubro e 31 de dezembro de 2016.
Nos últimos dias do ano de 2016, a Madeira já emitia cerca de metade das suas receitas em formato eletrónico. Os sinais positivos na implementação da receita eletrónica continuam a ser reforçados e, no primeiro dia útil do novo ano, 77% das prescrições médicas passadas, em serviços públicos de saúde locais, tinham o novo formato, significando que três quartos das receitas já são desmaterializadas.
O sucesso alcançado deve-se ao trabalho conjunto entre o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM), o Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASAÚDE) e a SPMS.
Desde 1 de janeiro de 2017, a Madeira assumiu, de forma obrigatória, a Receita Sem Papel. Está salvaguardada, legalmente, a possibilidade de se aplicarem exceções em casos de falência do sistema informático, nas consultas ao domicílio, ou noutras situações.
Além de reduzir custos e de contemplar preocupações ecológicas, neste caso específico a desmaterialização da receita médica reforça a interoperabilidade entre o sistema de saúde regional e o SNS, passando a ser apenas um, algo que não se verificava anteriormente.
No continente, a receita eletrónica já é obrigatória desde 1 de abril de 2016, atingindo, até ao momento, 90,7% do total do receituário emitido pelas entidades do sistema de saúde público e privado.