A SPMS, EPE venceu o Prémio Inovação NOS 2016 na categoria Grandes Empresas, com o projeto Receita Sem Papel.
O galardão foi recebido ontem, no Convento do Beato em Lisboa, pelo presidente do Conselho de Administração da SPMS, Henrique Martins, o vogal executivo, Artur Trindade Mimoso e pelo coordenador do projeto, António Alexandre.
Divididos pelas categorias de Grandes Empresas, Pequenas e Médias Empresas (PME) e Startups, os mais de 30 finalistas conheceram os nomes dos vencedores da 2ª edição dos Prémios Inovação NOS na noite de 19 de abril, divulgados pela diretora do Dinheiro Vivo, Rosália Amorim, e Arsénio Reis, diretor da TSF. Concorrendo com grandes empresas como a Caixa Geral de Depósitos, Glintt, Bel Portugal, Easy Hospital, Totalstor, Norauto, Siemens, José de Mello Saúde, Sorgal e Noesis, a SPMS foi distinguida com o projeto Receita Sem Papel, reconhecido como a solução mais inovadora de 2016.
Com o objetivo de premiar novas áreas de negócio e projetos de inovação em empresas e instituições públicas, os Prémios Inovação NOS distinguiram, também com o primeiro prémio, a Go Contact, na categoria de PME, e na categoria Startups o prémio foi entregue à Tripaya.
A receita eletrónica veio substituir gradualmente a receita em papel, em 2015, afirmando-se em 2016, primeiro nas unidades de saúde do setor público e, posteriormente, no setor privado. Em 2017, já funciona em pleno nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Com a Receita Sem Papel, o cidadão recebe a prescrição por email ou SMS, pode levantar os medicamentos em qualquer farmácia do país e consultar o seu guia de tratamento no tablet ou telemóvel, através da Área do Cidadão do Portal SNS. Basta registar-se em www.sns.gov.pt/cidadao.
Para alcançar o sucesso, o projeto contou com o envolvimento e o trabalho coordenado de várias equipas da SPMS, desde a conceção e planeamento, ao desenvolvimento, aos aspetos legais, com a publicação de portarias, ao processo financeiro e de compras e à divulgação que informou e comunicou a mudança e as vantagens da receita eletrónica aos profissionais de saúde, às instituições e aos cidadãos portugueses. O trabalho interdisciplinar com outras instituições, nomeadamente a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) também foi fundamental.
O projeto continua a ganhar dimensão e, em 2018, vai avançar para outros mercados, iniciando-se a internacionalização da Receita Sem Papel. A SPMS continua a impulsionar a transformação digital na Saúde e as soluções tecnologicamente inovadoras, para facilitar e melhorar a vida dos utentes e o desempenho dos profissionais, reduzindo recursos e poupando o ambiente.
A desmaterialização de procedimentos e processos como os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDTs) integram o Registo de Saúde Eletrónico (RSE), uma aposta forte do Ministério da Saúde.