A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) no Alto Minho foi o tema do Fórum realizado a 03 de dezembro, no Centro Pastoral Paulo VI – Darque. Micaela Monteiro, Diretora do Centro Nacional de TeleSaúde, participou no painel de discussão que abordou a perspetiva do profissional quanto a esta doença e contou com visões de diferentes profissionais da saúde.
Micaela Monteiro defende que “as tecnologias de informação são cada vez mais ferramentas poderosas para criar novas formas de prestação de cuidados de saúde”, e a ULS do Alto Minho tem apostado nisso, alterando a forma como os profissionais se organizam em torno do doente e da sua família, sobretudo numa patologia crónica prevalente como é a DPOC.
O papel da telessaúde, nomeadamente a telemonitorização, teleassitência domiciliária e teleconsulta têm permitido ao doente e aos seus cuidadores um papel mais ativo na gestão da doença, possibilitando uma intervenção precoce e eficaz no doente com DPOC e evitando, assim, idas ao hospital, quer em agudização, quer para consulta especializada de rotina.
Este Fórum permitiu debater diferentes questões centradas nesta doença respiratória crónica e de que forma a telessaúde contribui para uma prestação de serviço com maior qualidade e um melhor acompanhamento das condições de cada doente, permitindo, assim, uma reação atempada que adie o agravamento dos doentes que pertencem à ULSAM.
A ULSAM integra o Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, o Hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, treze centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas unidades de convalescença. A SPMS, EPE, através do CNTS, contribui para a estratégia nacional de promoção da telessaúde, para a criação de novos modelos de prestação de cuidados de saúde alavancados pelas TIC, com valor acrescentado ao cidadão e ao sistema de saúde.