Esta Sessão destina-se a todos os profissionais e utilizadores da área.

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No âmbito do Sistema de Cuidados de Saúde Hospitalares, S3, está agendada uma nova atualização para o próximo dia 15 de maio no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, com a ativação de novas funcionalidades.
O módulo de Informações, o módulo de Comunicação, assim como o conceito de Gestor de Utente, são algumas das novidades a disponibilizar aos utilizadores.
Relativamente às funcionalidades desenvolvidas e centralizadas no utente, o feedback obtido tem sido bastante positivo, confirmando-se, assim, a aposta da SPMS na usabilidade, bem como na redução do tempo despendido associado aos registos e utilização dos assistentes técnicos.
Neste sentido, está programada a realização de um Webinar para dia 21 de maio, sobre a apresentação das release notes e funcionalidades desenvolvidas. Esta sessão conta com a participação de grupos multidisciplinares, nomeadamente, gestores hospitalares, assistentes técnicos e técnicos informáticos.
O site do SNS 24 disponibiliza vários serviços online do Serviço Nacional de Saúde e agrega conteúdos sobre diferentes temas da saúde pública, incluindo guias informativos. Inserido no processo de transformação digital da Saúde, assume-se como um paradigma comunicacional e diferenciador na relação com o cidadão tendo, durante a pandemia por COVID-19, implementado novas funcionalidades com o objetivo de melhorar o apoio aos cidadãos.
Assim, nos primeiros quatro meses de 2020, o número de utilizadores do site ultrapassou os 3,5 milhões de utilizadores, representando um crescimento superior a 50% em relação ao período homólogo do ano de 2019.
Os indicadores mostram ainda que, durante o mesmo quadrimestre, registaram-se mais de 9 milhões de visualizações de página e cerca de 5 milhões de sessões, o que traduz um aumento exponencial na procura pelos serviços do site do SNS 24. Os cidadãos mantêm a sua preferência pelo acesso via mobile (70%), seguindo-se por desktop (28%) e tablet (2%). Estes números sustentam a ideação do site do SNS 24 ser mobile first, ou seja, um projeto onde o foco de desenvolvimento foi direcionado para os dispositivos móveis.
Relativamente às funcionalidades, destaca-se o “Avaliar sintomas” como um exemplo paradigmático de um serviço útil, que acrescenta valor e otimiza a triagem, ao apoiar o cidadão a obter informações adequadas ao seu problema de saúde não emergente. Nos primeiros quatro meses de 2020, esta funcionalidade, com vários algoritmos disponíveis (associados a diferentes problemas de saúde), foi utilizada mais de 1 milhão e 700 mil vezes, tendo o algoritmo COVID-19 registado mais de 460 mil utilizações.
Rápido, intuitivo e acessível, o site SNS 24 é um agregador de conteúdos diferenciadores sobre saúde, com informação rigorosa, fidedigna e funcionalidades inovadoras. Atendendo à atual situação de pandemia, as páginas sobre a COVID-19 assumem especial destaque no site, promovendo também um aumento significativo na pesquisa às outras temáticas
A atualização dos conteúdos é contínua, através da publicação de novos temas, guias, alertas, avisos e serviços, em articulação com as autoridades de saúde e diversos parceiros institucionais. Atualmente, estão disponibilizados mais de 160 conteúdos diferentes.
De facto, todos os indicadores mostram a procura crescente dos portugueses ao site do SNS 24, uma ferramenta digital que pretende criar uma experiência de utilização positiva, útil, resolutiva e facilitadora no percurso do utente pelo Serviço Nacional de Saúde.
Sob a coordenação da SPMS, EPE, o site resultou de uma auscultação a diferentes stakeholders da saúde e Administração Pública e encontra-se em constante evolução para melhor servir os cidadãos. Consulte www.sns24.gov.pt.
A escassez de equipamento de proteção individual no mercado nacional e internacional é do conhecimento público. As aquisições de EPI para as várias instituições do Ministério da Saúde, durante a epidemia da COVID-19, foram realizadas, de acordo com as obrigações legais e regulamentares aplicáveis, a 30 empresas diferentes, em função da respetiva disponibilidade e capacidade de fornecimento.
A aquisição por ajuste direto por motivos de urgência imperiosa dispensa a redução do contrato a escrito, sendo suficiente o caderno de encargos e a proposta do adjudicatário, nos termos da alínea c), do n.º 2, do artigo 95.º do Código dos Contratos Públicos. Nestes documentos constam as obrigações e os direitos dos contraentes, salvaguardando as posições das partes, designadamente das entidades do Ministério da Saúde.
Respeitando o princípio da transparência, estão publicadas, no portal base.gov.pt, as fichas técnicas das adjudicações de Equipamentos de Proteção Individual efetuadas, onde constam as empresas adjudicatárias, os montantes envolvidos e os bens adquiridos. Para reforço do respeito por esse princípio, será divulgado, no sítio eletrónico da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E., um relatório conjunto das diversas entidades elencadas no DL n.º 18/2020, de 23 de abril, com os procedimentos elaborados por ajuste direto simplificado, com a fundamentação e respetivo circunstancialismo, designadamente justificando a impossibilidade ou grave inconveniência do recurso a outro tipo de procedimento.
O prazo de execução refere-se ao período máximo de vigência constante dos cadernos de encargos, 31 de dezembro de 2020, e constitui uma garantia para eventuais vicissitudes que ocorram na execução do procedimento, estando os bens a ser entregues de acordo com o plano faseado estipulado com os fornecedores.
A plataforma informática Trace COVID-19 tem sido fundamental no acompanhamento e monitorização dos utentes que se encontram em autocuidados no domicílio. Criada no contexto da pandemia, completou um mês de atividade e já permitiu a vigilância a mais de 500 mil pessoas com suspeita ou confirmação da doença.
Desenvolvida pela Direção-Geral da Saúde e pela SPMS, é uma ferramenta de apoio à telessaúde, que integra um conjunto de funcionalidades e, através da geração de tarefas automáticas, garante o correto acompanhamento aos utentes e a realização das vigilâncias.
É nesta plataforma que os profissionais de saúde registam informação específica sobre os casos e fazem a vigilância aos utentes em domicílio, permitindo que haja contacto, muitas vezes diário e feito por telefone. Através do registo das vigilâncias e dos resultados das mesmas, o médico pode acompanhar a evolução do estado de saúde do utente.
De sublinhar que existem vários tipos de vigilância e há cada vez mais utentes inseridos nesta ferramenta.
O sistema permite, também, efetuar o respetivo rastreio de contactos e vigilâncias de COVID-19 em larga escala por unidade, visualizar dados atualizados, e em tempo útil, e centraliza a informação da gestão de casos, incluindo a linha SNS 24.
O Trace COVID-19 é uma solução inovadora que tem provado a sua utilidade na prestação de cuidados aos utentes do Serviço Nacional de Saúde, durante a pandemia. Veio revolucionar a forma de trabalhar dos profissionais de saúde que têm aderido, positivamente, à plataforma e a esta nova prestação de cuidados de saúde.
Os cidadãos surdos já dispõem de uma plataforma de atendimento por videochamada no Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde – SNS24. Esta linha entrou em funcionamento esta terça-feira, 21 de abril, e conta com seis intérpretes de Língua Gestual Portuguesa que prestarão atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, para assegurar o esclarecimento destas pessoas.
O site do SNS24 dispõe já de uma plataforma que permite estabelecer o contacto, através de videochamada, entre o cidadão surdo e o intérprete de Língua Gestual Portuguesa. Este fará depois a mediação com o enfermeiro do Centro de Contacto do SNS, através de uma plataforma de atendimento de voz.
De sublinhar que o Serviço de Triagem, Acompanhamento e Encaminhamento segue parâmetros iguais para todos os cidadãos, diferindo apenas na forma de acesso, para melhor responder às necessidades de cada pessoa.
Além de garantir o acesso destes cidadãos a esta linha, esta funcionalidade poderá ainda ser utilizada para assegurar a comunicação entre os profissionais de saúde e o doente surdo durante o internamento hospitalar ou interações no centro de saúde.
Atualmente, está disponível um canal de conversação no site do SNS24,que funciona através de uma caixa de chat online. A videochamada será, assim, um novo recurso ao dispor das pessoas surdas.
A disponibilização deste serviço resulta de uma parceria entre a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E, o Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P. e a Federação Portuguesa das Associações de Surdos.
O Governo tem vindo a desenvolver trabalho na inclusão das pessoas surdas, como é o caso da linha de emergência 112, que ficou acessível a estes cidadãos na anterior legislatura.
A Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, sublinha que esta é uma “iniciativa muito importante para estas pessoas, que agora poderão aceder de forma plena a este serviço. O Governo continua empenhado em garantir que os cidadãos surdos disponham de acessibilidade aos restantes serviços públicos”.
O Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, destaca ainda que “a disponibilização desta nova ferramenta vem reforçar aquele que é o espírito do próprio SNS: prestar um serviço de qualidade e equidade, acessível a todos os cidadãos, que não deixa ninguém para trás”.
Em maio os salários dos profissionais de saúde refletirão, com retroativos a janeiro, o aumento previsto para os trabalhadores da função pública. Em abril não foi possível atualizar, atempadamente e para todas as entidades do setor, o sistema de informação de suporte ao processamento de vencimentos, para aplicação do Decreto-Lei n.º 10-B/2020, de 20 de março.
O Sistema de Informação de Recursos Humanos e Vencimentos (RHV), plataforma de processamento dos salários de todas as entidades do Ministério da Saúde e do Serviço Nacional de Saúde, resulta de várias evoluções tecnológicas, que implicam intervenções complexas mas indispensáveis para executar procedimentos de atualização salarial, nomeadamente face ao número de carreiras especiais que caraterizam o setor da saúde, uma especificidade face à restante Administração Pública.
Para que todos os trabalhadores pudessem usufruir desta atualização em abril, os sistemas de informação teriam de ter sido atualizados entre os dias 20 e 26 de março, de modo a permitir testes e validações necessárias pelas diferentes entidades antes dos primeiros processamentos salariais que ocorrem logo no início de cada mês. Saliente-se ainda que os processamentos de vencimentos das 62 entidades e dos mais de 130 mil funcionários do Ministério da Saúde não ocorrem todos nas mesmas datas.
Os departamentos de recursos humanos das diversas entidades do Ministério da Saúde e do Serviço Nacional de Saúde foram informados, já em 23 de março, que a atualização salarial não seria efetuada em março.
O Hospital Francisco Zagalo-Ovar (HFZ-Ovar) já se encontra a realizar teleconsultas, sendo a primeira unidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a utilizar esta nova plataforma de atendimento à distância através da internet.
O Presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, refere que o novo serviço permite reforçar a capacidade de prestação de cuidados de saúde durante a pandemia de covid-19, garantindo que os utentes com outras patologias continuam a ser acompanhados em segurança, sempre que possível sem necessidade de deslocação física à unidade.
“Queremos contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento da ‘telessaúde’ no nosso país. Esta ferramenta vai ser muito útil a todo o SNS neste contexto em que foi necessário proceder à desmarcação de consultas e de cirurgias em todos os hospitais”, afirma Luís Miguel Ferreira.
A plataforma digital utilizada para o efeito é a “RSE Live”, disponibilizada pela SPMS e utilizada apenas mediante autorização de médico e doente. O utente precisa apenas de computador com câmara e som e estar registado na Área do Cidadão do Portal SNS.
O Diretor do HFZ-Ovar realça, por isso, “a disponibilidade da SPMS em apostar no Hospital de Ovar para concretizar o início deste processo”, que coloca “um novo desafio” aos profissionais de saúde da instituição.
O Diretor Clínico do hospital, Rui Lopes Dias, concorda que o novo serviço “vem permitir dar alguma continuidade à consulta externa, principalmente junto daqueles doentes aos quais a equipa clínica considera importante e prioritário realizar uma monitorização”.
O primeiro utente já foi atendido pela RSE Live na quinta-feira e, segundo o mesmo médico, a consulta foi “bastante completa”, uma vez que a plataforma permite apresentar ao doente resultados de exames, proceder a registos na ferramenta “SClínico”, emitir prescrições e solicitar exames laboratoriais e radiológicos.
“Continuamos a encarar a aposta na tecnologia e na desmaterialização como um dos grandes pilares da nossa atuação”, salientou Luís Miguel Ferreira.